Assetramed Notícias

  O que é GRO e por que toda empresa precisa implementar? Você já ouviu falar em GRO? A sigla significa Gestão de Riscos Ocupacionais, um conjunto de práticas essenciais para garantir a segurança e a saúde no ambiente de trabalho. Implementar o GRO não é apenas uma questão legal, mas uma estratégia inteligente que beneficia tanto a empresa quanto seus colaboradores. O que é a Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO)? A GRO consiste em identificar, avaliar e controlar os riscos presentes no ambiente laboral que podem causar acidentes ou doenças ocupacionais. Ela envolve a análise detalhada dos processos, equipamentos, materiais e comportamentos que possam representar perigo. Ao mapear esses riscos, a empresa pode desenvolver ações preventivas eficazes, evitando problemas como afastamentos por doenças, acidentes com afastamento ou até situações mais graves. Por que sua empresa precisa implementar o GRO? 1. Redução de Acidentes e Doenças   Ao identificar os riscos antecipadamente...

  Em 3 de julho de 2025, foi publicada a Portaria MTE nº 1.131/2025, que altera a Portaria MTP nº 667/2021 (consolidada pela Portaria nº 66/2024) inclui alterações no eSocial.  As mudanças incluem multas específicas de SST (Saúde de e Segurança no Trabalho). PPP / LTCAT / Exposição a agentes nocivos (evento S‑2240) A ausência ou incorreção destas informações, importantes para aposentadoria especial, gera multas entre R$ 3.368,43 e R$ 336.841,70, por infração individualizada e agraváveis por reincidência. Comunicação de Acidente de Trabalho (evento S‑2210) A falha no envio da CAT no prazo legal implica multa de R$ 98.484,45, com duplicação aplicável em casos reincidentes. Documentos obrigatórios (PGR e PCMSO) – PGR: multa entre R$ 634,00 e R$ 6.304,00; – PCMSO: multa entre R$ 378,00 e R$ 3.782,00; aplicáveis conforme natureza e reincidência. Quais os critérios de cálculo e agravantes? As multas incidem individualmente por trabalhador prejudicado, podendo gerar valores expressiv...

  Prevenção de Doenças Ocupacionais Um Panorama sobre as Doenças Mais Comuns Relacionadas ao Trabalho, Seus Sintomas e Como Evitá-las No cenário atual, a saúde no ambiente de trabalho é um tema que merece atenção especial. As doenças ocupacionais representam um desafio significativo para empregadores e colaboradores, impactando diretamente na qualidade de vida, produtividade e custos das empresas. Entender quais são as doenças mais frequentes, seus sintomas e as formas eficazes de prevenção é essencial para construir um ambiente saudável e seguro para todos. Quais são as doenças ocupacionais mais comuns? Dentre as diversas enfermidades relacionadas ao trabalho, destacam-se: - Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT): Resultam de movimentos repetitivos ou posturas inadequadas, causando dores musculares, formigamentos e até perda de força. - Doenças respiratórias: Como a silicose e a asma ocupacional, geralmente associadas à e...

  Segurança no Trabalho com Máquinas e Equipamentos:  Operação Segura, Manutenção Preventiva e a Importância dos Dispositivos de Proteção A operação de máquinas e equipamentos é parte essencial de muitos processos produtivos, mas também representa um dos maiores riscos no ambiente de trabalho. Garantir a segurança nesse contexto não é apenas uma obrigação legal — é uma questão de preservar vidas, evitar acidentes e fortalecer a cultura de responsabilidade nas organizações. Operação segura: o primeiro passo para evitar acidentes A base para um ambiente seguro começa com a operação correta das máquinas. Isso envolve: - Treinamento adequado: Todo operador deve receber instruções claras e práticas sobre o funcionamento seguro do equipamento. - Conhecimento dos riscos: Entender os perigos potenciais permite agir preventivamente e evitar comportamentos que possam causar acidentes. - Atenção constante: A concentração durante o uso das máquinas é fundamental para detectar situações an...

  Apostar na ergonomia é estratégia inteligente para empresas que buscam bem-estar e sustentabilidade Com o advento da Revolução Industrial, a produção artesanal foi substituída por processos mecanizados, resultando em um aumento significativo na demanda por produtos. Essa transformação alterou profundamente os métodos de trabalho e produção. O novo sistema produtivo passou a requerer mão de obra não qualificada para tarefas pesadas, frequentemente ofertadas à população economicamente desfavorecida. A crescente demanda por empregos nas fábricas levou muitos trabalhadores a enfrentarem jornadas extenuantes, sem treinamento adequado ou supervisão, com foco exclusivo na produção em massa e no enriquecimento dos empregadores. Esse modelo resultou em problemas sérios, como o adoecimento e afastamento dos trabalhadores, afetando negativamente tanto a eficiência da produção quanto a qualidade de vida dos envolvidos. A ergonomia nos locais de trabalho tornou-se uma prioridade para as empre...

  Aprimoramento e desenvolvimento de novas competências profissionais é imprescindível Os processos industriais têm evoluído significativamente nas últimas décadas, impulsionados pela integração de novas tecnologias e pelas mudanças nas características geracionais dos trabalhadores. A velocidade com que equipamentos são desenvolvidos e alteram a forma produtiva é maior que a capacidade do desenvolvimento cognitivo de qualquer ser humano, e no caso específico em questão, do trabalhador. Outro fator que vem aumentando assustadoramente é a terceirização e a “pejotização”, forma de contratação com reduzidas proteções ao trabalhador, de modo especial no quesito Segurança do Trabalho. Estes fatores, entre outros, têm exigido transformações nas competências necessárias aos profissionais em Segurança e Saúde do Trabalho, requerendo atualização, desenvolvimento de novas habilidades em uma aprendizagem continuada, dinâmica. É preciso entender a evolução do universo organizacional para não fi...

  Novo sistema de certificação dos EPI exige adequações para fabricantes e laboratórios Reportagem de Marla Cardoso Revista Proteção O processo de certificação dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual) no Brasil passa por mudanças. A notícia não é tão nova. Data precisamente de 8 de novembro de 2021, quando a Portaria Nº 672, do então Ministério do Trabalho e Previdência, aprimorou o Regulamento Geral para Certificação de Equipamento de Proteção Individual (RGCEPI), atribuindo ao Ministério do Trabalho e Emprego uma responsabilidade antes do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para pelo menos cinco linhas de equipamentos de proteção. De lá para cá, outras portarias foram publicadas sobre o tema, concentrando no MTE o dever de monitorar todo o processo de certificação de um número cada vez maior de EPIs. A mais recente delas, a Portaria nº 122, de 29 de janeiro de 2025, totalizou 15 linhas que devem passar pelas etapas previstas no regulamento para...